Foi publicado na mais recente edição da revista Contracampo (UFF) o artigo “Como as plataformas produzem desinformação: interfaces, algoritmos e conteúdos falsos”, assinado por Frederico Oliveira e André Lemos.

O texto investiga a atuação das plataformas digitais como agentes na produção, circulação, consumo e refutação de desinformação, com base em três casos emblemáticos: o “kit gay”, a Vaza Jato e a Covid-19. Por meio da análise de grupos públicos no WhatsApp e Telegram entre 2018 e 2022, tuítes e elementos das interfaces, o artigo demonstra que as plataformas não são neutras: suas interfaces e algoritmos moldam o tipo de conteúdo que circula, inclusive o conteúdo falso.

Segundo os autores, não é possível compreender a desinformação sem considerar a materialidade das plataformas. Elementos como a formatação de conteúdos, a apagabilidade de metadados, os padrões de recomendação algorítmica e as estratégias de monetização são parte constitutiva do ecossistema de fake news.

Leia o artigo completo:
Contracampo, v. 44, n. 2 (2025)
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